Quem sou eu, qual a minha história?
O meu nome é Monike Bett, sou a alma por trás deste projecto.
Produtora de eventos, era como me identificava antes de começar a minha jornada espiritual.
Sempre fui uma pessoa com muitas dúvidas, não sabia muito bem qual a minha direcção e para além dos eventos não tinha grandes paixões. Vivia sem realmente viver. Até que pandemia me levou a um mergulho interno. Onde esperava encontrar silêncio, encontrei uma voz interna que começou a guiar-me. A intuição. À medida que fui ouvindo e seguindo este guia interno fui começando a ser direcionada para um caminho de auto-descoberta e auto-superação, o caminho começou a mostrar-se. Deixei de ter tantas dúvidas. Encontrei o meu propósito e hoje tenho uma vida mais abundante.
O Circulo Semente foi uma ideia recebida em meditação, quando a recebi era uma visão bem longínqua da minha realidade actual. Foi preciso algum tempo até perceber que tinha que dar os primeiros passos para um dia tornar aquela visão realidade.
Não me considerava artista, nem tão pouco criativa. Questionei-me inúmeras vezes o sentido de receber um projecto sobre arte como sendo o caminho da minha alma.
Foi preciso começar a amar-me para reconhecer o meu artista interno.
Existia dentro de mim criatividade que precisava de ser expressa. A expressão da minha criatividade é a minha voz, a minha marca no mundo, a ferida da minha criança interna mantinha-me presa no anonimato para evitar ser julgada.
Descobri a arte como veiculo de comunicação com o meu subconsciente, com o meus guias, que me trazia mensagens claras que me ajudavam a ver e a enfrentar as adversidades do meu caminho, mas arte também servia como veiculo de transmutação de emoções, era o espaço de expressão pura de todo o amor e todas as sombras e dores que precisavam de ser expostas.
A par e passo com o meu despertar criativo estava a minha abertura em relação à intimidade.
Fugia do toque e da intimidade porque a temia. À medida que fui atravessando o meu medo e abrindo esse espaço de intimidade comigo e com o outro fui percebendo o quanto a criatividade acompanhava esse processo. Quando mais me abria à intimidade mais me abria à criatividade.
Percebi que a minha sexualidade estava tão bloqueada quanto estava a minha criatividade, quando comecei a curar os meus bloqueios, traumas e desejos sexuais a minha criatividade começou a fluir.
Intimidade é o portal da criação. Qualquer criação é um acto de intimidade gerado no 2º chakra. Assim que deixei de fugir de intimidade comecei a manifestar a realidade com que tinha sonhado.
Hoje vejo que a criatividade é muito mais do que ter ideias. Criatividade é estar em flow com a vida. É irmos para além dos medos e bloqueios e sermos guiados por esse fluxo que nos conduz à criação. Criatividade é aceder ao universo das ideias e soluções. Criatividade é estar no sitio certo, são as soluções, encontros e alinhamento de pessoas, situações, locais, ideias que nos levam a aonde queremos chegar. Criatividade é energia, energia criativa é o motor da vida, a energia da materialização.
